A UEFA está a preparar um fundo de resgate de 6000 milhões de euros (seis mil milhões de euros) para ajudar os clubes europeus a recuperarem dos efeitos da COVID-19, após um ano e meio sem público nos estádios e um corte substancial nos valores recebidos pelos direitos audiovisuais.
Escreve o 'Blomberg' que o montante será usado para garantir a viabilidade dos clubes e cobrir futuras crises como a provodada pela pandemia de COVID-19. O organismo que rege o futebol europeu pretende ainda alterar as regras do fair-play financeiro, o seu sistema de controlo económico dos clubes, após ano e meio e que os emblemas europeus não contaram com várias receitas nos seus cofres. Até agora, os clubes não podiam ter perdas superiores a 30 milhões de euros em três anos seguidos.
Os clubes interessados podiam recorrer a este fundo para refinanciar as suas dívidas, com prazos de pagamentos de cinco a sete anos. Diz ainda a 'Blomberg' que a UEFA irá trabalhar com o fundo Centricus e que as negociações estão a desenrolar há uns meses.
O organismo liderado por Alexander Cederin pretende ainda introduzir um sistema de limites salariais, algo que existe em Espanha desde 2013, por exemplo. De acordo com o jornal 'The Times', a intenção é introduzir um limite nos gastos em salários que não deverá superar os 70 por cento das receitas de cada clube. Outra ideia é a introdução de um 'imposto de luxo' para taxar as equipas que superarem o limite definido na massa salarial (tal como acontece na NBA), que entraria para os fundos da UEFA.
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