O Tribunal do Trabalho de Zurique considerou adequada e justificada a destituição de Marcus Kattner da FIFA em 2016, quando exercia funções de secretário-geral interino, revelou hoje o organismo de cúpula do futebol mundial.
A FIFA congratula-se, em comunicado, pela decisão judicial, de 10 de março, quase cinco anos depois dos factos ocorridos, concluindo que “devido às infrações do dever de lealdade por parte de Kattner, seria inconcebível permitir-lhe continuar a trabalhar na FIFA”.
A decisão, ainda assim, é passível de recurso.
O antigo secretário-geral pedia uma indemnização de mais de nove milhões de euros, pela destituição, após um processo que baniu o antigo presidente Joseph Blatter e outros nomes.
Em 2016, o Comité de Ética da FIFA defendia que Blatter, Kattner e Jérôme Valcke receberam uma verba de oito dígitos em salários e bónus, num “esforço coordenado para enriquecerem”, entre 2011-2015.
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