"Posso confirmar que se trata de suicídio. Robert suicidou-se pouco depois das 18:00 [17:00 em Lisboa]", afirmou à agência desportiva alemã SID Jorg Neblung, amigo e agente de Enke, que jogou no Benfica entre 1999 e 2002.
"Os pormenores serão dados em conferência de imprensa, quarta-feira, em Hannover", acrescentou.
Pouco antes, um porta-voz da polícia de Hannover já tinha dado a entender que a morte de Enke não tinha sido acidental: "Tudo indica que se tratou de suicídio", afirmou Stefan Wittke.
Enke morreu na numa passagem de via férrea em Neustadtam Ruebenberge, na localidade de Eilvese, perto de Hannover.
"É uma notícia horrível", disse o presidente do Hannover 96, Martin Kind, que foi informado pela polícia no Aeroporto de Hannover, quando regressava de uma reunião da Liga Alemã de Futebol.
"Esperamos muito coisa, mas algo assim não, não sei o que aconteceu e porquê", disse Kind à agência alemã Dpa.
O presidente do clube da primeira divisão alemã mostrou-se convicto, no entanto, de que a morte de Enke "não teve nada que ver com o futebol".
Devido a uma infecção bacterial, o antigo guarda-redes do Benfica esteve algum tempo afastado dos relvados, não participando nos jogos do seu clube nem sendo convocado para os últimos quatro encontros da selecção, depois de ter conquistado a titularidade.
Também não tinha sido chamado aos trabalhos da equipa nacional para os jogos particulares com o Chile e a Costa do Marfim, a 14 e 18 de Novembro.
No entanto, o seleccionador Joachim Low tinha deixado claro que contava com ele para número um da baliza alemã no Mundial de 2010 na África do Sul.
Enke, internacional AA oito vezes, nasceu a 24 de Setembro de 1977, em Jena, na então República Democrática da Alemanha, e ao longo da sua carreira representou Carl Zeiss Jena, Borussia de Moenchengladbach, Benfica, FC Barcelona, Fenerbahçe, Tenerife e Hannover 96, no qual alinhava desde 2004.
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