Já passaram precisamente dez anos desde que Robert Enke decidiu colocar um ponto final na sua própria vida, um acontecimento que chocou não só o mundo do futebol e que passou a colocar em cima da mesa temas como a depressão entre jogadores de futebol.
Desde a Alemanha, país natal de Enke, até Portugal, esperam-se muitas homenagens nos jogos de futebol em memória do antigo guarda-redes, que faleceu aos 32 anos.
O Benfica, clube que representou de 1999 até 2002, recorda a passagem de Enke pela Luz, destacando o facto de ter sido o primeiro guardião alemão a defender as redes encarnadas.
Após ter três épocas ao serviço do Benfica, Enke deixou Portugal e mudou-se para Espanha, mais precisamente para Barcelona, fruto das excelentes exibições com as luvas encarnadas. Depois, após passagens por Fenerbahçe (Turquia) e Tenerife (Espanha), acabou por se instalar no Hannover 96, o último clube que representou, até à sua morte.
Na Bundesliga, Enke conseguiu também agarrar um lugar na seleção germânica, antes da tragédia ocorrida a 10 de novembro.
Enke decidiu pôr termo à vida com apenas 32 anos, depois de ter passado por vários períodos de depressão, incluindo a morte da sua filha em 2006.
O suicídio do guarda-redes e os problemas da depressão levaram a que fosse fundada uma instituição com o nome de Robert Enke, com o intuito de ajudar adultos com este problema, assim como crianças com problemas de coração.
A Federação Alemã de Futebol, em parceria com a Fundação acima mencionada, deixou um apelo a todos os clubes para respeitarem um minuto de silêncio, antes do apito inicial dos jogos, em memória a Robert Enke.
O apelo também conta com uma hastag #gedENKEminute que está a ser amplamente difundida pelos mais diversos clubes do futebol alemão.
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