Artur: O guardião brasileiro despediu-se do Braga da forma que menos queria, mas com o sentimento de dever cumprido. Sem ter tido muito trabalho, apenas não tinha como parar o cabeceamento certeiro de Falcao.
Miguel Garcia: Não é conhecido pela sua vocação ofensiva, mas não se coibiu de subir e até se mostrou mais acertado do que Sílvio. Mostrou solidez e segurança.
Paulão: O melhor do Braga, a par de Mossoró. O central brasileiro é o último a ser batido por Falcao no lance do golo, mas o erro nasceu em Rodriguez. De resto, limpou a sua área com autoridade e eficácia. Nos últimos minutos ainda tentou a sorte no ataque, mas sem sucesso para os arsenalistas. Foi guerreiro, mas perdeu a batalha.
Rodriguez (45’) – A serenidade e sobriedade são virtudes habitualmente atribuídas ao peruano. Porém, o nervosismo e a falta de concentração ditaram várias falhas, nomeadamente a que originou o golo do FC Porto. Domingos Paciência acabou por o substituir ao intervalo alegando que este se havia lesionado.
Sílvio: Deixou fugir Hulk aos 7’ para a primeira grande ocasião dos portistas. Era o indício de uma noite complicada e não muito inspirada para o jovem lateral português, que somou erros comprometedores e não ofereceu a desejada estabilidade.
Vandinho: Fundamental no equilíbrio, o capitão da equipa tentou ser general, mas as tropas só acreditaram nele e na vitória já em desvantagem no marcador.
Custódio: Depois de marcar o golo que valeu a passagem para a final, o médio teve nos pés a primeira chance de marcar, logo aos 8 minutos. Essa tentativa ao lado foi a primeira, pois revelou-se dos mais interventivos e nunca se remeteu à defesa.
Hugo Viana (45’): Demasiado implicativo no tempo em que esteve em campo, Domingos Paciência não hesitou em o tirar ao intervalo. A vontade de coordenar o jogo era grande, mas a falta de inspiração foi ainda maior.
Alan: Costuma ser das principais armas do Braga, mas esteve muito discreto na partida, raramente se mostrando no ataque, à excepção de alguns cruzamentos. Passou um pouco ao lado da final quando o Braga mais precisava de si.
Paulo César: Mais importante na disciplina táctica dos arsenalistas - contendo as iniciativas de Álvaro Pereira - do que a criar perigo. Só na segunda parte se soltou para apoiar a ofensiva arsenalista e deu muito trabalho aos laterais portistas.
Lima: Esforçado na luta pela posse de bola, mas nunca teve chances e raramente conseguiu segurar a bola com eficácia. Acabou por dar o lugar a Meyong, aos 66’.
Kaká (45'): Substituiu Rodriguez na defesa, mas também ajudou a empurrar a equipa para o ataque sempre que possível.
Mossoró (45'): No primeiro minuto em campo rouba a bola a Fernando e isola-se diante de Helton, mas desperdiça a melhor jogada dos arsenalistas, permitindo uma enorme defesa de Helton. Trouxe irreverência que faltava ao ataque minhoto e levantou a ideia de como teria sido esta final se tivesse jogado de início…
Meyong (66'): Boa posição para atirar aos 76’ mas o tiro saiu fraco e à figura de Helton. Melhor a combinar com Alan e Paulo Cesar do que havia feito com Lima.
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