O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lamentou hoje o falecimento do futebolista argentino Diego Armando Maradona, que definiu como “uma lenda do futebol”.
“Muita tristeza, deixou-nos a lenda do futebol, irmão e amigo incondicional da Venezuela”, escreveu numa mensagem na sua conta no Twitter.
O Presidente da Venezuela publicou três fotos de momentos em que aparece acompanhado pelo futebolista argentino em atos políticos na Venezuela e uma outra em que Diego Armando Maradona aparece aos ombros de companheiros, erguendo uma taça, após vencer o Mundial de México em 1986.
“Querido e irreverente "Pelusa" [Penugem], sempre estarás no meu coração e nos meus pensamentos. Não tenho palavras em este momento para expressar o que sinto. Adeus, ‘Pibe’ [menino] da América!”, frisou.
Por outro lado, o ministro venezuelano de Cultura escreveu no Twitter que foi uma “triste notícia, a saída prematura de Diego A. Maradona, atleta excecional e amigo próximo da Venezuela”.
“Em janeiro, esteve na casa cultural Aquiles Nazoa a convite do presidente Nicolás Maduro. Uma estrela de prata e de estanho, como diria Galeano, que brilhará para sempre ”, frisou.
Vários usuários publicaram mensagem alusivas ao falecimento de futebolista argentino, e, entre elas, foi recordada uma do falecido presidente Hugo Chávez (que presidiu a Venezuela entre 1999 e 2013) em que agradecia a Diego Armando Maradona por uma “fraterna visita” durante a qual ambos estiveram “juntos com Fidel Castro”.
“Soubemos da partida de Diego Armando Maradona, um grande amigo da Venezuela e da revolução bolivariana. Voa alto Diego, queremos recordar-te assim, cheio de vida, junto com o nosso comandante eterno (Hugo Chávez)”, escreveu Tânia Díaz.
Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu hoje na sua residência, na Argentina, aos 60 anos, anunciou o seu agente e amigo Matías Morla.
Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia y Esgrima, sofreu uma paragem cardíaca na sua vivenda na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 2001, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA ganhos ao serviço dos italianos do Nápoles.
O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional pela morte de Maradona.
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