A Fundação Real Madrid e o grupo Gala assinaram um protocolo de cooperação para a gestão de campos de férias desportivas na Península Ibérica, revelou hoje o diretor-geral deste grupo de consultoria, marketing e promoção turística.
Miguel Martins revelou que o protocolo vai ao encontro do desejo do grupo Gala de "encarar Portugal e Espanha como um destino único e a Península Ibérica como um todo".
O diretor-geral adiantou ainda que o grupo Gala está a negociar um protocolo semelhante com o Sport Lisboa e Benfica, que permitirá oferecer serviços complementares: "Será um produto único, com a marca de dois gigantes desportivos da Península Ibérica", acrescentou.
A revelação foi feita durante o primeiro de dois dias das Jornadas de Turismo Ibérico, a decorrer no Grande Hotel do Luso, Mealhada, que têm como objetivo promover Portugal e Espanha como um destino turístico único.
"A Península Ibérica é o maior destino turístico do mundo e é assim que deve ser promovido, num registo de complementaridade. Será mais fácil atrair visitantes se tivermos para oferecer produtos numa perspetiva ibérica, tão rica e diversificada", diz o diretor-geral.
O grupo Gala é constituído por diversas empresas que operam na área editorial, marketing e promoção turística, ocupando-se da promoção de espaços histórico-culturais dos seus parceiros, espalhados por Portugal e Espanha.
Entre duas dezenas de parceiros destacam-se atrações espanholas como o Museu de Teatro Romano de Cartagena, a Turexpo Galicia, o Puerto de Cultura de Cartagena, o Castelo de Peniscola, e portuguesas, como o Portugal dos Pequenitos, os municípios de Nazaré e Idanha-a-Nova, a Geo-Escola do Monsanto, as Termas do Luso e o Grande Hotel do Luso, a Diocese de Viseu e o Seminário Maior de Coimbra.
Na sessão de hoje de manhã, o padre Nuno Santos, reitor do Seminário Maior de Coimbra, expressou a sua satisfação pelo protocolo assinado há ano e meio com o grupo Gala para a gestão das entradas e promoção turística do edifício.
O sacerdote referiu o aumento de receitas graças ao acordo, que permite ao Seminário recolher 60 por cento do dinheiro cobrado nas entradas, anunciando que irão ser feitas obras no valor de quatro milhões de euros "no sentido de dar mais conforto e criar mais condições para ser, cada vez mais, um espaço de cultura e espiritualidade".
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