Um grupo de trabalho com membros do Sindicato dos Jogadores, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Federação Portuguesa de Futebol e Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) reuniu hoje para discutir a imigração ilegal no futebol.
Em cima da mesa esteve uma proposta do sindicato com vista a responsabilizar o dirigente de um clube ou sociedade desportiva “pela situação ilegal em que se encontram os praticantes desportivos ao seu serviço”, pode ler-se num comunicado do Sindicato sobre a reunião.
O “número crescente de jovens jogadores explorados” leva a que este organismo peça maior ação no campo, para lá de os agentes desportivos se limitarem “a observar e aguardar pela ação fiscalizadora do SEF”, explicou Joaquim Evangelista, citado no documento.
Em junho de 2015, o SEF assinou um protocolo de cooperação com os restantes organismos que hoje se sentaram à mesa, com o objetivo “de fiscalizar e combater as situações de futebolistas ilegais em Portugal”, e a nova reunião do grupo segue-se a vários casos que têm sido denunciados na comunicação social nas últimas semanas.
Os números do SEF sobre jogadores de futebol em situação ilegal no país chegaram aos 129 em 2018, um aumento significativo face a 2017, em que se registaram 59 casos.
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