O futuro do União da Madeira, equipa cuja SAD participou na I Liga na época de 2015/2016, continua incerto, já que a reunião realizada hoje no Tribunal Judicial do Funchal foi inconclusiva.
O Clube de Futebol União, um dos acionistas, com 40% das ações do União da Madeira SAD, equipa que participa no Campeonato de Portugal, viu o seu futuro imediato ser adiado, face às dúvidas levantadas pelos credores na reunião realizada na manhã de hoje no Tribunal Judicial do Funchal, embora a maioria tenha aprovado a liquidação do património, decisão que, todavia, ficará pendente até novos desenvolvimentos.
Esta foi a primeira reunião de credores, mas outras serão concretizadas tendo em vista a resolução da dívida, que ascenderá aos 10 milhões de euros.
Segundo fonte do clube madeirense, com 105 anos de história, o futuro estará já ser preparado e passará pela extinção do Clube Futebol União e criação de um outro, em fase ainda de estudo, mas que poderá ostentar o nome de União Futebol Clube, a designação original da coletividade.
Em março de 2019, o clube foi declarado insolvente pelo Tribunal Judicial do Funchal.
As muitas dificuldades são também refletidas no União da Madeira SAD, que anunciou um Processo Especial de Revitalização (PER), com uma dívida a ascender aos quatro milhões de euros.
Filipe Silva, que é o presidente do clube e da SAD, já anunciou que não se recandidatará a um novo mandato.
A SAD do União da Madeira, que participa atualmente na Série B do Campeonato de Portugal, assegurou na última jornada a manutenção, ao vencer por 4-1 no recinto do Sporting de Mêda.
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