futebolista internacional português Daniel Carriço, que deixou o Sevilha para reforçar os chineses do Wuhan Zall, despediu-se hoje do clube andaluz lembrando os “momentos únicos e irrepetíveis” que viveu ao longo de seis épocas e meia.
“Aqui [em Sevilha] vivi momentos únicos e irrepetíveis. Fazer parte desta família é um orgulho. Queria agradecer a vocês todos [adeptos], que deixam a sua garganta para apoiar em todos os jogos e que nos acompanharam em qualquer lugar do mundo, o carinho que sempre recebi. Sem dúvida, vocês são incondicionais e vou levar-vos sempre no meu coração”, escreveu o defesa-central na sua conta oficial do Instagram.
Por sua vez, a equipa do sul de Espanha, que já havia oficializado a saída de Carriço para o clube da cidade chinesa em que se iniciou o surto coronavírus (Covid-19) e que já provocou a morte a mais de duas mil pessoas, expressou a gratidão ao capitão e desejou-se o melhor para o futuro.
“O Sevilla FC quer agradecer o desempenho do central português durante todos estes anos e desejar-lhe as melhores felicidades neste novo desafio profissional”, pode ler-se na página oficial do Sevilha, que informa ainda “estar a trabalhar para uma despedida merecida” para o até aqui capitão de equipa.
Carriço, de 31 anos, que chegou a Sevilha no verão de 2013, proveniente dos ingleses do Reading, disputou 167 jogos pela equipa andaluza e marcou sete golos, tendo conquistado três edições da Liga Europa, uma das quais, a primeira, em final realizada em Turim frente ao Benfica, no desempate por grandes penalidades.
Esta época, sob o comando de Julen Lopetegui, o defesa português fez apenas 11 jogos, o último dos quais no início de janeiro, no empate em casa com o Athletic Bilbau (1-1), em que saiu ao intervalo.
O Wuhan é treinado pelo espanhol José González e tem estado afastado da sua cidade desde o arranque de janeiro, iniciando a pré-época em Guangzhou, a mais de 800 quilómetros, e, depois, em Espanha, em Málaga.
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