O futebolista argentino Lionel Messi ofereceu três camisolas suas do FC Barcelona autografadas aos responsáveis chineses da Sinovac, a farmacêutica chinesa que enviou 50.000 vacinas para serem usadas nas competições sul-americanas, incluindo a Copa América.
“Os diretores da Sinovac manifestaram a sua admiração por Lionel Messi, que se predispôs a enviar-lhes três camisolas” como forma de agradecimento, revelou, no Twitter, o diretor de desenvolvimento da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), Gonzalo Belloso.
As 50.000 doses vão garantir, entre outras coisas, uma maior segurança na Copa América, adiada por um ano devido à covid-19 e que vai decorrer na Argentina e Colômbia entre 13 de junho e 10 de julho, na primeira vez desde 1983 que o evento é sedeado por mais do que um país.
A chegada destas vacinas “é a melhor notícia que pode receber a família do futebol sul-americano”, comentou nas redes sociais o presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez.
“É um avanço enorme para vencer a pandemia da covid-19, mas isso não significa de modo algum que vamos baixar a vigilância”, acrescentou.
Este ano o evento vai juntar somente 10 seleções, pois, face à situação pandémica, não vai ter convidados, já que a Austrália e o Qatar desistiriam de participar.
O gesto de Messi ajuda a pacificar a sua relação com o órgão que tutela o futebol sul-americano, depois de no final da Copa América 2019 o argentino ter falado em “corrupção” para classificar o que alegou serem erros de arbitragem a prejudicar a sua equipa, que perdeu na meia-final 2-0 com o anfitrião Brasil, que ganharia a prova.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.961.387 mortos no mundo, resultantes de mais de 137,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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