A Estónia será o próximo campeonato de futebol a regressar na Europa em tempos de covid-19, com três desafios do campeonato a serem disputados terça-feira, também sem adeptos.
“A conexão emocional de voltar ao estádio é a coisa mais importante”, disse o porta-voz da federação, Mihkel Uiboleht, falando sobre a época de 2020 cortada em quatro rondas para os 32 jogos e que deve terminar a 12 de dezembro.
Depois das Ilhas Faroé e, sobretudo, a Alemanha, que retornou à competição este fim de semana, a Estónia recupera o futebol, que, por decisão do governo, a partir de 01 de julho poderá contar com 1.000 adeptos nas bancadas de cada uma das 10 equipas que disputam a ‘Meistriliiga’.
A Estónia, um país de cerca de 1,3 milhão de pessoas, teve 64 mortes até segunda-feira, de acordo com a contagem mantida pela Universidade Johns Hopkins.
Os preparativos para o reinício da liga, incluindo testes a futebolistas, árbitros e funcionários dos clubes “excederam o nível exigido pelo governo da Estónia”, assegurou Uiboleht.
Diversos programas de auxílio estatal ajudaram os clubes a enfrentar quase quatro meses sem receitas.
“Agora que a Estónia está pronta para recomeçar, a federação também espera obter novos rendimentos provenientes de raro interesse estrangeiro nos direitos de transmissão da nossa liga”, concluiu o dirigente.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
Os campeonatos de futebol de França, Países Baixos, Bélgica e Escócia foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede em Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 04 de junho, depois de a Liga alemã ter sido retomada no sábado.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 315.000 mortos e infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.
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