O treinador português Carlos Queiroz, novo seleccionador do Irão, quer impor na equipa um sistema semelhante ao que levou ao êxito o Manchester United, assegurou hoje o director-geral da federação iraniana de futebol, Abbas Torabian.
«Queiroz quer implementar no nosso futebol a mesma dinâmica que existe no Manchester United. Pareceu-nos uma boa ideia e estamos dispostos a que se torne realidade», afirmou o dirigente, citado pela agência de notícias estudantil iraniana Isna.
Depois de meses de intensas negociações, o ex-seleccionador nacional, de 57 anos, rubricou na semana passada um contrato por três épocas com a federação iraniana, pelo qual receberá dois milhões de dólares por ano (cerca de 1,4 milhões de euros).
Queiroz só tomou uma decisão depois de ter visto o Tribunal Arbitral do Desporto dar provimento ao recurso apresentado relativamente ao castigo que lhe tinha sido aplicado pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), a 23 de março.
A ADoP tinha suspendido Carlos Queiroz por seis meses, alegando que o ex-seleccionador perturbara uma acção de controlo antidoping durante o estágio que a selecção realizou antes do Mundial2010.
Queiroz que foi treinador do Real Madrid e adjunto de Alex Ferguson no Manchester United, aterrou na capital iraniana, dois meses depois de ter recusado um primeiro acordo com a federação iraniana de futebol.
No seu primeiro ato público, Queiroz falou da sua experiência internacional como um benefício na intenção de reconduzir uma selecção que atravessa uma má fase, com uma prolongada crise de jogo e sem resultados desde a altura em que não se qualificou para o Mundial da África do Sul.
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