O 'hacker' Rui Pinto foi acusado pelo Ministério Público dos crimes de acesso ilegítimo e extorsão na forma tentada no âmbito do caso Doyen, avança o Correio da Manhã.
O advogado Aníbal Pinto também foi acusado, no mesmo processo, por coautoria de um crime de extorsão na forma tentada.
Em declarações ao Correio da Manhã, o causídico lembrou que nunca foi ouvido pelo Ministério Público.
"Nunca mais falei nem tive qualquer contacto com o Rui Pinto desde que foi meu cliente", começou por garantir o antigo advogado do 'hacker'.
"Reajo com uma certa naturalidade, depois de o Ministério Público me constituir arguido sem sequer me ter ouvido. Esta acusação, por isso, não me surpreende. Ainda não conheço os termos da acusação, mas tenho a dizer que fiquei muito incomodado. Quanto a Rui Pinto, não tenho nada a dizer. Nunca cometi qualquer crime e espero que nunca venha a cometer. Estou tranquilo", referiu Aníbal Pinto.
O causídico vai responder em tribunal por intermediar as conversações com vista ao pedido de uma verba de cerca de 500 mil euros (depois reduzida para 300 mil) em troca da não divulgação de informação comprometedora para aquele fundo.
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