A Académica de Coimbra manifestou hoje a sua "enorme tristeza" pela morte do antigo presidente do clube Campos Coroa, falecido nesta madrugada, vítima de doença prolongada, aos 67 anos, considerando-o um “verdadeiro emblema" da instituição.
“Falar de Campos Coroa é falar simplesmente de um verdadeiro emblema da nossa instituição, tal a paixão que por ela nutria e que muitas vezes levava aos limites da racionalidade”, salienta a direção do Organismo Autónomo de Futebol (OAF), em comunicado.
A 'briosa' realça o “carisma inigualável e um trato afável e brincalhão que a todos conquistava” do médico, que dirigiu o clube entre 1995 e 2002, com duas subidas à I Liga, em 1996/1997 e 2001/2002, pela mão dos treinadores Vítor Oliveira e João Alves, respetivamente.
“Campos Coroa começou por exercer funções no departamento clínico da nossa casa, então a convite do também saudoso Francisco Soares, que liderava aquele departamento, durante a década de 80”, refere o comunicado.
Mais tarde, já a partir dos anos 90, “integrou várias direções, primeiro na condição de vice-presidente para a área do futebol e depois como presidente”.
“Ascendeu à presidência em substituição do também já desaparecido e saudoso Fausto Correia, em 1995, e foi, depois, sucessivamente eleito, até ter cessado funções corria o ano de 2002”, recorda a nota.
Filho de pais algarvios, de Faro, que estudaram em Coimbra e se fixaram na cidade, Campos Coroa nasceu em Coimbra em 15 de agosto de 1954 e licenciou-se em medicina, tendo optado pela especialidade de oftalmologia.
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