O treinador português João Paulo Costa tenta na sexta-feira conquistar a sua primeira Taça de Angola de futebol pelo Recreativo do Libolo, na final que disputa frente ao Progresso do Sambizanga, depois de falhado o objetivo do tricampeonato.
A 14.ª final da competição está agendada para as 16:00 (menos uma hora em Lisboa) de 11 de novembro, feriado nacional que assinala os 41 anos da independência de Angola e acontece poucos dias depois de terminado o ‘Girabola’ de 2016, em que o Recreativo do Libolo terminou em terceiro lugar, atrás do Petro de Luanda e do novo campeão, o 1.º de Agosto.
Apesar de falhar a reconquista do título (2014 e 2015), o último dos quais já com João Paulo Costa como treinador principal, o técnico português recusa ver a presente época como um falhanço, e ainda com a final da taça para disputar.
"Falarmos em fracasso, acho que é demasiado pesado para aquilo que é o nosso contexto atual, para o caráter dos jogadores que ficaram. Foi isso que fizemos todos e, logicamente, não estamos satisfeitos, porque o objetivo que tínhamos era sermos campeões. Mas não foi tão negativo quanto isso, atendendo ao contexto", explicou o treinador do Libolo.
Em causa estão as várias lesões e saídas de jogadores do plantel durante a época de 2016, situação que o técnico português admite preocupar igualmente para a final de sexta-feira, com pelo menos quatro jogadores em risco, com lesões contraídas na última jornada do ‘Girabola’."Todos os jogos onde o Libolo entra é para vencer, este terá a particularidade de ser um jogo único e está em causa um troféu. A nossa determinação será máxima, tentando alcançar um título que também ambicionamos, apesar de todas as contrariedades que a equipa tem vindo a viver", reconheceu João Paulo Costa, que treina desde meados de 2015 a equipa de Calulo, no Cuanza Sul.
O Libolo já venceu esta época a Supertaça de Angola.
Do lado do Progresso do Sambizanga, a equipa de um dos bairros históricos de Luanda vai jogar praticamente em casa, tendo em conta que a final é disputada no estádio dos Coqueiros, no centro da capital angolana.
A equipa ‘sambila’ terminou o campeonato no oitavo lugar e ainda tem presente a vitória por 1-0, em casa, a 16 de outubro, sobre o Libolo. Derrota que na altura, já na reta final do ‘Girabola’, representou o início do fim do sonho do tricampeonato para a formação de Calulo.
A edição de 2015 da Taça de Angola foi conquistada pelo Bravos do Maquis, na final disputada em Luanda frente ao Sagrada Esperança.
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