Os jogadores do Santa Rita FC suspenderam na quinta-feira, em Luanda, a greve de quatro dias que reinou no conjunto, depois do encontro com o presidente da equipa, Nzolani Pedro.
A falta de salários durante quatro meses esteve na base da greve despoletada pelos futebolistas, aquando da saída da Lunda Sul, onde perderam por 2-3 com o Progresso local, em jogo da 18.ª jornada do Girabola, disputado à porta fechada no estádio das Mangueiras.
Os jogadores permaneceram em Luanda, exigindo à direção do clube que pagasse os salários, antes de regressarem ao Uíge, tendo recusado a realizar os primeiros treinos de preparação para o jogo com ASA, referente à 19.ª jornada, a disputar-se este sábado, às 15 horas, no estádio 4 de Janeiro.
Atento à situação, Nzolani Pedro reuniu com os jogadores e pagou-lhes um mês de ordenado. De seguida, equipa técnica e jogadores dirigiram-se ao Catetão, do Petro de Luanda, onde realizaram o treino, com pensamento no adversário (ASA), com quem empatou a duas bolas, no estádio dos Coqueiros, em Luanda, no jogo da quarta jornada da primeira volta.
“Tivemos de encontrar uma solução para “desmantelar” o mau clima no seio dos jogadores, causado pela falta de dinheiro. Por isso, reinou primeiro o diálogo entre as partes e só assim foi possível pagar um mês”, sublinhou à Angop Nzolani Pedro.
O desafio deste sábado é aguardado com muita expectativas, por tratar-se do reencontro de Paulo Saraiva com a sua antiga equipa, assim como a estreia de Hélder Teixeira no estádio 4 de Janeiro, como treinador do Santa Rita FC.
Em 17 jogos já disputados, o Santa Rita FC ocupa a última posição do Girabola, com oito pontos, numa prova liderada à condição pelo 1.º de Agosto, com 40 pontos.
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