A Federação Angolana de Futebol (FAF) revelou que o treinador português Pedro Gonçalves vai continuar a orientar a seleção angolana, apesar de o apuramento para a Taça das Nações Africanas (CAN2023) estar em risco.
A informação foi avançada pelo vice-presidente da FAF, José Carlos Miguel, que se mostra confiante no apuramento de Angola para a CAN, que se vai jogar em janeiro de 2024 na Costa do Marfim.
"A equipa técnica mantém-se, pois nada ainda está quebrado. Estamos na luta, vamos manter o espírito de coesão, vamos continuar a lutar, porque acreditamos que no final desta qualificativa Angola consiga, efetivamente, a qualificação para a CAN da Costa do Marfim", afirmou.
Apesar da crença, reconhece que o empate (1-1) de segunda-feira na receção ao Gana, complicou as aspirações dos angolanos.
"Vamos encarar os outros jogos com a mesma atitude, com as mesmas responsabilidades, com o mesmo comprometimento, ainda nada está definido no grupo, é verdade que agora as coisas tornam-se um pouco mais complicadas”, admitiu.
Depois do jogo, os angolanos presentes no estádio 11 de Novembro exigiram a demissão de Pedro Gonçalves, considerado por analistas e jornalistas como responsável pela perda de dois precisos pontos, devido às substituições efetuadas antes de o Gana empatar o jogo.
A seleção angolana volta a jogar em 11 de junho diante da República Centro-Africana, em campo emprestado nos Camarões, e, em caso de derrota, perde a possibilidade de marcar presença na maior competição africana a nível de seleções. Os angolanos encerram a fase de apuramento em Luanda, na receção a Madagáscar, em setembro.
Angola é terceira classificada no Grupo E, com cinco pontos, que é liderado pelo Gana, com oito, seguido pela República Centro-Africana, com sete. Madagáscar é último, com um.
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