A Federação Angolana de Futebol (FAF) descartou esta segunda-feira, em Luanda, a possibilidade de o país candidatar-se para receber a 5.ª edição do Campeonato Africano das Nações (CHAN2018), em substituição do Quénia, por estar focada prioritariamente em ações organizativas internas, segundo o seu presidente, Artur Almeida e Silva.

Em reação à decisão do Comité Executivo da Confederação Africana de Futebol (CAF) de retirar o CHAN'2018 ao Quénia, devido a alguns atrasos na construção das infra-estruturas, o dirigente referiu à Angop que a intenção está fora das perspetivas da sua instituição.

"(....) Estamos engajados na criação de condições básicas para o avanço da modalidade no país. Neste momento a nossa prioridade vai para a consolidação dos aspetos relativos à reorganização da FAF, a melhoria das competições internas, bem como do futebol jovem, que poderá garantir êxitos no futuro e catapultar o país para posições risórias no ranking mundial”, disse.

Não obstante a mudança do palco da competição, o responsável adiantou que os planos de Angola continuam inalteráveis e que se consubstanciam na luta por uma melhor classificação em relação à última participação.

“Claro que as mudanças interferem sempre nos nossos planos, mas esta não causa grandes transtornos. Precisamos de saber onde será realizado o CHAN/2018, que pensamos ter as possíveis candidaturas de Marrocos, África do Sul, Egipto e Tunísia (....)”, frisou.

Com a retirada da realização da prova ao Quénia, um novo processo de candidaturas começou no domingo e o país que vai acolher a competição será anunciado na primeira quinzena de outubro.