Com Angola a marcar a terceira presença, o Campeonato Africano das Nações para atletas que atuam nos respetivos países (CHAN'2018) inicia sábado, em Marrocos, com destaque para a ausência do detentor do troféu (RDC).

Parece ser já norma o campeão não conseguir o apuramento à fase final da edição seguinte para defender o seu troféu, com a exceção da própria República Democrática do Congo, que o fez em 2011, no Sudão, quando conquistou a primeira edição, em 2009, na Costa do Marfim.

A partir daí mais ninguém ousou à defesa do título. A Tunísia, vencedora da segunda edição (disputada no Sudão), falhou a prova da África do Sul (2014), ganha pela Líbia, que por sua vez também esteve ausente em 2016, no Ruanda.

O último vencedor, por ventura o campeão dos campeões desta mais nova prova do calendário da Confederação Africana de Futebol (CAF), não desfilará nesta quinta edição, a decorrer de 13 deste mês a 4 de fevereiro.

Marrocos, Mauritânia, Guiné Conacri, Sudão (grupo A), Costa do Marfim, Namíbia, Zâmbia, Uganda (B), Líbia, Guiné Equatorial, Nigéria, Ruanda (C), Angola, Burkina Faso, Camarões e Congo Brazzaville (D) são as 16 seleções que lutarão para o cetro.

Marrocos e Mauritânia darão o pontapé de saída do evento, às 19h30 (20:30 em Angola), no estádio Mohamamed, em Casablanca.

Os angolanos entram em cena apenas no dia 16, quando defrontarem os burquinabês, para a primeira jornada do grupo D.

A seleção é composta por Landu, JB, Rui, Vá, Almeida, Herenilson, Manguxi, Mira, Wilson, Job, To Carneiro, Nary, Moco, Mano Calesso, Medá, Lito, Gui, De Paizo, Caporal, Celso Barros, Chiló, Fofó e Paty.

Na sua estreia neste evento continental, Angola foi vice-campeã, em 2011, no Sudão. Na segunda participação no Ruanda'2016 foi eliminada na fase inicial.