O Progresso Associação Sambizanga deve mais de 60 milhões d Kwanzas (cerca de 90 mil euros) em salários aos trabalhadores administrativos e desportivos, afirmou neste sábado à Angop, em Luanda, o presidente de direcção, Paixão Júnior.

Disse que a situação financeira do clube agravou-se com a actual crise económica, numa altura em que, inclusive, contraiu dívida pessoal na tentativa de minimizar determinadas situações.

Falando após a reunião, que analisou o estado da agremiação e realização da Assembleia-geral, afirmou ser impossível suportar o passivo sem o apoio das empresas patrocinadoras, também elas em dificuldades financeiras.

O dirigente cita, como exemplo, o facto de, por jornada do Girabola, a participação do clube implicar despesas superiores a AKz dois milhões.

Em função do desgaste, decorrente das críticas por parte de dirigentes e massa associativa, Paixão Júnior referiu não existir clima e nem condições para se recandidatar às eleições para o quadriénio 2020/24.

“Tem sido difícil manter o clube com tantas dificuldades financeiras que se agudizaram com a pandemia da covid-19. Espero por um elenco que possa trabalhar em prol do Progresso Sambizanga”, frisou.

Fundado a 17 de Novembro de 1975, o Progresso é resultado da fusão do Juventude Unida do Bairro Alfredo (JUBA), Juventista e o Vaza.

Além do futebol, modalidade de bandeira, o "grémio" movimenta o atletismo, vela, voleibol, futebol feminino, xadrez, basquetebol e andebol.

Na última edição do Girabola, sob comando de Hélder Teixeira, a equipa ocupava a 11ª posição. A prova foi anulada devido a covid -19, com os sambilas longe do 5º lugar perseguido há oito anos.

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