O presidente de direção do JGM Académica Sport Clube do Huambo, Jorge Mangrinha, confirmou que os jogos da principal equipa de futebol, na condição de visitada, serão disputados no estádio do Sporting do Bié, na cidade do Cuito.
O dirigente Justificou a decisão com o facto da direção do Ferroviário do Huambo, proprietária do estádio usado na época passada (Kurikutelas), ter condicionado a renovação do contrato mediante o pagamento, imediato, da dívida de AKZ 585 mil Kwanzas.
Jorge Gomes Mangrinha, que também é dono JGM, lamentou a atitude do seu homólogo dos “locomotivas”, por este, segundo disse, não estar disponível a dialogar para ultrapassar a situação.
“Lamentavelmente, contra a nossa vontade, não disputaremos os nossos jogos em casa, uma vez não nos ter sido permitida a utilização do estádio habitual. Em breve comunicaremos a decisão à Federação Angolana de Futebol”, reiterou.
Entretanto, informou que este ano o plantel, fruto da experiência adquirida no ano de estreia (2017), está mais forte, com a inclusão de futebolistas mais competitivos e experimentados no Girabola. Por esta razão, Jorge Gomes Mangrinha aponta como meta terminar o Girabola entre o 5º ao 8º lugar, e não a luta pela permanência.
Recentemente, foram confirmadas, pela direção do clube, as contratações do guarda-redes Nuno, ex-1º de Agosto, os defesas Kikas (Progresso), Kibecha (Interclube), Dudu (ASA), Dino e Quilemba (FC Bravos do Moxico), os médios Pablu (Dragão do Uige), Frank (Petro de Luanda) e os avançados Foguinho (ASA), Kameny (camaronês) e Filipe (Académica do Soyo).
A Angop sabe que, mediante o contrato celebrado com a direção do Ferroviário do Huambo, o JGM pagava AKZ 30 mil para treinar no estádio dos Kurikutelas e 280 mil para realizar jogos.
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