Leonardo Jardim tornou-se no primeiro treinador português a vencer a Liga dos Campeões Asiáticos. O técnico madeirense guiou o Al Hilal da Arábia Saudita ao triunfo, após uma vitória por 2-0 diante dos sul-coreanos do Pohang Steelers, na final disputada no King Fahd International Stadium, na Arábia Saudita. Marega, ex-FC Porto, fez um dos golos da equipa de Leonardo Jardim.
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O Al Hilal marcou primeiro pelo lateral esquerdo Nasser Al Dawsari, logo aos 19 segundos de jogo, numa 'bomba' de fora da área.
Este foi o golo mais rápido de sempre em finais da Champions Asiática.
A equipa da Arábia Saudita confirmou o favoritismo na final e voltou a marcar no segundo tempo por Moussa Marega. O ex-avançado do FC Porto fez-se valer da sua força para aguentar a pressão de um adversário e rematar cruzado para o 2-0, aos 63 minutos. O passe foi do francês Bafetimbi Gomis.
Além de Marega e Gomis, do lado dos sauditas jogou ainda o ex-Sporting Matheus Pereira.
Este é o quarto título de campeão asiático para o Al Hilal da Arábia Saudita, equipa que já foi treinada por Jorge Jesus. Os sauditas repetem os triunfos de 1991, 1999/2000 e 2019. O Pohang Steelers conta com três Champions: (1996/97, 1997/98 e 2009).
A 'lança' que faltava a Portugal
O triunfo de Leonardo Jardim mantém o legado dos treinadores portugueses como vencedores das principais provas continentais de clubes. Depois de África, Europa e América do Sul, Portugal coloca o seu nome na maior prova de clubes da Ásia
Tudo começou com Artur Jorge, quando este levou o FC Porto à vitória sobre o Bayern Munique na final da Taça dos Campeões Europeus em 1986/87. José Mourinho repetiu o feito em 2003/04 (também com os 'dragões' e já com a prova a ter a denominação de Liga dos Campeões da UEFA) e em 2009/10 (aí ao leme do Inter Milão).
Pelo meio, Manuel José levou o Al-Ahly à conquista da Liga dos Campeões Africana em 2001, feito que repetiu, à frente do mesmo clube, em 2005, 2006 e 2008. Mais recentemente, foi a vez de Jorge Jesus (Flamengo em 2019) e Abel Ferreira (Palmeiras em 2020) celebrarem a conquista da Taça Libertadores (a 'Liga dos Campeões' da América do Sul). E há ainda André Villas-Boas, que foi despedido a meio da conquista da Liga dos Campeões por parte do Chelsea em 2011/12 (foi Roberto Di Mateo, que substituiu o português no leme dos 'blues' a levantar o troféu).
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