O antigo internacional português e atual dirigente do FC Porto Vítor Baía referiu-se a Artur Jorge, hoje falecido, aos 78 anos, como “um dos maiores de sempre” do futebol português.
“Artur Jorge, treinador e homem que recordarei como um dos maiores de sempre”, escreveu o vice-presidente do clube azul e branco, cuja baliza defendeu durante muitas épocas.
Numa publicação nas redes sociais ilustrada com uma foto de celebração juntamente com o técnico, João Pinto e Aloísio, Vítor Baía recorda “o dia em que [Artur Jorge] entregou sem medo a baliza do FC Porto a um jovem de 18 anos”.
Baía, internacional português em 80 ocasiões, recorda sobretudo “as lições de futebol e de vida” que Artur Jorge “sempre transmitiu a quem com ele trabalhou”, agradecendo-lhe por esse facto e despedindo-se com um “até sempre”.
O antigo avançado Artur Jorge, nascido no Porto, em 13 de fevereiro de 1946, iniciou a carreira no FC Porto, tendo, depois, rumado à Académica, em Coimbra, onde, como jogador-estudante cursou Filologia Germânica, antes de chegar ao Benfica, clube no qual venceu quatro campeonatos e duas Taças de Portugal.
Prosseguiu a carreira no Belenenses, antes de a encerrar nos norte-americanos do Rochester Lancers, em 1977, enveredando, depois, pela carreira de treinador, na qual teve o momento alto da carreira em 1986/87, ao vencer a Taça dos Clubes Campeões Europeus ao serviço do FC Porto.
Além deste sucesso nos ‘dragões’, que comandou em dois períodos, passou por clubes como Vitória de Guimarães, como adjunto, Belenenses, Portimonense, Matra Racing, Benfica, Tenerife, Vitesse, Paris Saint-Germain, Al Nassr, Al Hilal, Académica, CSKA Moscovo, Al Nasr, Creteil Lusitanos e Alger, além da seleção de Portugal, em duas ocasiões, dos Camarões e da Suíça.
Ao longo da carreira de treinador, Artur Jorge conquistou três campeonatos portugueses, uma Supertaça e uma Taça de Portugal pelo FC Porto, além da 'Champions', e um título de campeão francês.
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