
É mais um caso de violência no futebol de formação. Em Espanha, o Capiscol CF, equipa cujo pai de um jogador agrediu um árbitro no último domingo, em Aranda de Duero (Burgos), numa partida da Primeira Divisão Provincial de Cadetes, terá que pagar uma multa de 1500 euros, e descerá de divisão no final da época.
O árbitro que se encontra internado no Hospital Universitário de Burgos (HUBU) com uma fratura nos ossos do crâneo, mandíbula e ombro.
O comité de disciplina da competição divulgou estas sanções, e a resolução, a que teve acesso a agência EFE, considera, nos seus fundamentos jurídicos, que o clube deve ser responsabilizado pelos atos dos seus adeptos.
Em concreto entente que "o Capiscol CF, como entidade deportiva tem que zelar não só pela formação dos seus futebolistas, como deve atuar no sentido de ajudar ao correto desenvolvimentos, tanto dos jogadores, como dos seus adeptos", algo que tem especial relevância por se tratarem de categorias" em que atuam menores de idade "geralmente pais ou familiares".
A agressão ocorre de forma repentina com o objetivo de causar dano, "factos que são inaceitáveis não só no futebol juvenil, mas também na nossa sociedade. Por isso entende que o clube não deve branquear estas situações, e deixar só nas mãos da justiça a resolução deste atos.
A Comissão disciplinar considerar que para erradicar estes comportamentos seria necessário adoptar uma punição exemplar e justa" e que estabeleça um precedente para aqueles que são violentos.
O órgão acrescenta que os jogadores ficarão marcados para a vida "pelas gravíssimas agressões sofridas pelo árbitro". A sanção ainda não é definitiva e poderá ser alvo de recurso.
O tribunal de primeira instância decretou liberdade condicional e sem fiança para o detido e suposto autor da agressão. O homem, que está a ser alvo de investigação, está proibido recintos desportivos, de acordo com as medidas cautelares impostas pelo tribunal. Tem que estar ainda afastado cerca de 500 metros, duas antes horas dos jogos do filho e da equipa.
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