Wissam Ben Yedder foi condenado, este terça-feira, pelo Tribunal Criminal de Nice a dois anos de prisão, com pena suspensa. O jogador foi considerado culpado por ter cometido um crime de agressão sexual.
Segundo a estação televisiva francesa RMC Sport, o jogador terá optado por não estar presente em tribunal, estando obrigado a indemnizar a vítima em 6.500 euros (5.000 euros em danos morais e os restantes 1.500 euros em custas judiciais). Pelo crime de desobediência às autoridades, o antigo jogador do Mónaco foi multado em 5.000 euros e fica impedido de conduzir durante seis meses.
O caso em questão remonta à queixa de uma mulher de 23 anos contra o ex-internacional francês depois de um episódio de agressão sexual no automóvel do jogador.
Na noite de 06 de setembro de 2023, Ben Yedder, embriagado, levou uma jovem de 23 anos para o seu carro e no parque de estacionamento da sua casa, perto do Mónaco, terá protagonizado as agressões sexuais de que foi acusado e agora condenado.
A vítima fugiu e chamou a polícia e depois de se recusar a obedecer, o jogador foi finalmente detido durante a noite, em frente à sua casa, com uma taxa de alcoolemia de 0,76 mg/l de ar expirado, ou 1,52 g/l de sangue.
“Não me lembro de nada, não sei dizer se fiz isto, é por causa do álcool que estou aqui”, declarou durante o julgamento Ben Yedder.
O francês submeteu-se, entretanto, a um programa de desintoxicação no Hospital Universitário de Nice, com a esperança de regressar a um clube este inverno, mas o jogador deparou-se com novos problemas judiciais.
Ben Yedder deverá ser julgado em dezembro por maus tratos psicológicos à mulher, na sequência do divórcio entre ambos em maio de 2023. O jogador estará ainda a ser investigado por outra suspeita de violação a uma mulher numa festa, no verão de 2023.
No ano passado, já tinha sido condenado em Sevilha a seis meses de prisão e a uma multa de mais de 130 mil euros por fraude fiscal. Para além disso, está envolvido num outro conflito com a sua antiga agente Meïssa Ndiaye.
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