O presidente da União Ciclista Internacional (UCI), David Lappartient, admitiu hoje que na modalidade existe o risco de contágio de covid-19, incluindo na Volta a França, a disputar no final de agosto.
“Os tempos são difíceis, mas o ciclismo é forte. Sabemos que existe risco em todas as provas, incluindo na Volta a França”, afirmou Lappartient, em declarações ao jornal italiano Gazzeta dello Sport.
O presidente da UCI, que no sábado marcará presença na Strade Bianche, em Itália, que marca o regresso das provas do World Tour, elogiou a forma como o ciclismo lidou com a pandemia, que obrigou ao cancelamento de 1.370 provas de ciclismo.
Lappartient confirmou a realização dos Mundiais de ciclismo entre 20 e 27 de setembro, na Suíça, referindo que não há um plano alternativo, caso a situação de pandemia se agrave.
Para tentar minimizar os riscos de contágio, a UCI divulgou um pacote de medidas sanitárias, que prevê multas a ciclistas e organizadores que entrem em incumprimento.
“São regras, não recomendações. O ciclismo não é como a Fórmula 1, onde só há 20 desportistas, temos 2.000 ciclistas em todo o mundo, precisamos de regras firmes e estas são para cumprir”, afirmou.
A pandemia de covid-19, que começou em março, já provocou mais de 667 mil mortos e infetou mais de 17 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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