A McLaren anunciou hoje a substituição da Honda pela Renault como fornecedora de motores dos monolugares de Fórmula 1, a partir de 2018, em contraponto com a escuderia Toro Rosso, que trocou a marca francesa pela japonesa.

“Chegou a altura de seguir em frente, mas em direções diferentes”, indica o comunicado da equipa britânica, uma das mais bem-sucedidas da categoria rainha do desporto automóvel, mas que ocupa apenas a nona posição no Campeonato do Mundo de 2017.

A McLaren está longe dos tempos em que dominava a F1 e a parceria com a Honda não melhorou a situação: em 2015, no primeiro ano de ligação à marca japonesa, a escuderia britânica terminou o Mundial em nono lugar, tendo melhorado ligeiramente em 2016, que finalizou em sexto.

Os carros da equipa britânica, que conquistou oito títulos mundiais de construtores e 12 de pilotos, vão passar a ser equipados com motores Renault a partir da próxima temporada e até 2020, o que pode contribuir para manter o piloto espanhol Fernando Alonso, ex-bicampeão mundial.

“É a primeira vez que a Renault vai trabalhar com a McLaren e estamos orgulhosos por termos chegado a acordo com uma equipa que tem um passado tão rico na história da Fórmula 1”, disse o responsável máximo do departamento de F1 da marca francesa, Jérôme Stoll.

Em sentido inverso, a Toro Rosso, sexta no Mundial de 2017 e ‘equipa satélite’ da Red Bull, anunciou o fim da ligação com a Renault, que também é propulsionada os monolugares da ‘casa mãe’, passando a alinhar em 2018 com motores fornecidos pela Honda.