A ciclista portuguesa Daniela Campos mostrou-se, no sábado, “bastante feliz” pela medalha de prata na corrida de fundo dos Jogos do Mediterrâneo Oran2022, a caminho dos Europeus de estrada e pista sub-23, em Anadia.

“Nós éramos apenas três, mas conseguimos fazer o trabalho e estou bastante feliz pelo segundo. Só tenho a agradecer à equipa e à comitiva pela oportunidade de ter vindo cá representar Portugal”, explicou, já com a medalha ao peito.

Campos, campeã nacional de contrarrelógio e de fundo, cumpriu a distância em 1:58.24 horas, o mesmo tempo da vencedora, a italiana Barbara Guarischi, com a espanhola Sandra Alonso no terceiro posto.

Vera Vilaça acabou em 13.º e Beatriz Roxo foi 14.ª, ambas com o mesmo tempo da vencedora.

Numa “corrida bastante atacada”, a estrada foi fazendo a seleção das mais fortes, com um grupo de menos de 20 corredoras a chegar junta, em que o ‘sprint’ da portuguesa acabou por lhe render o pódio.

Contra equipas de seis atletas, o trio nacional chegou todo com o mesmo tempo da vencedora, e para Daniela Campos este resultado “é muito bom, depois de uma época complicada devido a lesões”.

“Esta medalha é bem-vinda e recebo-a de braços abertos. (...) O que se segue são os campeonatos da Europa de estrada e de pista, nestas próximas semanas. Vamos trabalhar e fazer o melhor possível para obter os melhores resultados e desfrutar”, declarou a ciclista de apenas 20 anos.

Na prova masculina, de 147 quilómetros, o melhor corredor português foi Luís Gomes, no 19.º lugar, após um corte e uma queda, num dia de vento forte, terem deixado a seleção para trás em relação a um grupo na frente.

Gomes e Rafael Reis, 27.º, acabaram a 3.11 minutos do vencedor, o francês Paul Penhoet, que liderou um pódio do seu país, com Ewen Costiou em segundo e Valentin Retailleau em terceiro.

Fábio Costa foi 46.º, Fábio Fernandes 49.º e Francisco Campos 51.º.

Rafael Reis tinha vencido o ouro no contrarrelógio masculino, juntando-se agora a prata de Daniela Campos, igualando o pecúlio de medalhas de Tarragona2018, mas em melhores posições. Há quatro anos, Domingos Gonçalves foi prata no 'crono' e Rafael Silva bronze no fundo.

"Isto é ciclismo, uns dias perdemos e outros ganhamos. Conseguimos dignificar a modalidade com um ouro, hoje não correu tão bem por contingências da corrida. Foi pena, porque tínhamos equipa para ganhar aqui", analisou Rafael Reis.

Portugal tem agora 18 medalhas na prova, somando os ouros de Leandro Ramos, João Coelho, Cátia Azevedo, Diogo Ribeiro, Camila Rebelo e Rafael Reis, à prata de Ana Catarina Monteiro, Diogo Ribeiro, Daniela Campos, Jieni Shao, Lorène Bazolo, Liliana Cá e da equipa masculina de ténis de mesa, e os bronzes de Evelise Veiga, Filipa Martins, Tiago Pereira, João Geraldo e da equipa feminina do ténis de mesa.

Os Jogos do Mediterrâneo Oran2022 arrancaram em 25 de junho e decorrem até 06 de julho, com mais de três mil atletas de 26 países diferentes, incluindo 159 portugueses em 20 disciplinas.

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