O Comité Paralímpico de Portugal (CPP) distinguiu na terça-feira seis dos portugueses medalhados nos Jogos Paris2024, numa cerimónia na qual também homenageou atletas que ao longo do ciclo conseguiram medalhas em campeonatos mundiais e europeus.

Na gala anual, o CPP atribuiu também a Ordem Paralímpica, a sua mais alta distinção ao brasileiro Andrew Parsons, atual presidente do Comité Paralímpico Internacional (IPC), e entregou o troféu paralímpico às federações nacionais de tiro e triatlo e à Associação Jorge Pina.

As medalhas paralímpicas atribuídas pelo CPP foram assim entregues a Miguel Monteiro e Cristina Gonçalves, que em Paris2024 alcançaram o ouro no lançamento do peso F40 e de boccia da classe BC2, respetivamente, bem como a Sandro Baessa, que conseguiu uma medalha de prata nos 1.500 metros T20 (deficiência visual).

O nadador Diogo Cancela (200 metros estilos SM8), o judoca Miguel Monteiro (-73kg J1) e a atleta Carolina Duarte (400 metros T13), que alcançaram medalhas de bronze em Paris2024, também foram distinguidos.

Fora do lote de homenageados ficou o ciclista Luís Costa, medalha de bronze no contrarrelógio de ciclismo de estrada da classe H5 nos Jogos Paris2024, que, entretanto, foi suspenso preventivamente, na sequência de um controlo antidoping positivo, num teste realizado na capital francesa dois dias antes da prova.

Alguns dos distinguidos pela participação nos Jogos Paris2024 foram também homenageados na categoria destinada a premiar os atletas que conseguiram lugares de pódio em campeonatos europeus e mundiais, que também incluiu dois atletas da dimensão surdolímpica.

O prémio inclusão pelo desporto foi atribuído a António Rosado, à GesLoures, à INITIATIVE e à Junta de Freguesia de Loures.

Portugal saiu dos Jogos Paralímpicos Paris2024 com sete medalhas conquistadas, e outros 18 lugares de diploma, elevando para 101 o número de pódios conseguidos em 12 participações na competição.

As sete medalhas conseguidas nos Jogos Paris2024 juntam-se às 94 conseguidas nas 11 participações anteriores, sendo que apenas na primeira, em 1972, Portugal não subiu ao pódio.

O contrato-programa de preparação para os Jogos Paralímpicos Paris2024 teve um valor global de 9,2 milhões de euros, e foi o primeiro completo com condições de equidade entre atletas olímpicos e paralímpicos.