Em Aveiro, o FC Porto venceu sem dificuldades a equipa de Moreira de Cónegos (2-0) e segue com naturalidade para a 'final four' da Taça da Liga, no quarto jogo sem sofrer golos da equipa de Vítor Bruno.

Em véspera de feriado, e em noite de Halloween, azuis e brancos e cónegos lutavam pela última vaga para a 'final four' da Taça da Liga.

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O palco foi um Municipal de Aveiro muito despedido de público, que acabou por contaminar uma toada de jogo demasiado morna. A Taça da Liga continua a não suscitar o interesse por parte dos sócios e adeptos, apesar da competição ter alterado os moldes competitivos nesta temporada.

A interdição ao Dragão ao Dragão, e o boicote ao jogo, também muito contribuíram para o cenário desolador nas bancadas.

Tanto César Peixoto, como Vítor Bruno fizeram autênticas revoluções no onze, com o técnico dos azuis e brancos a lançar Zé Pedro, Eustáquio, Galeno, André Franco, Gül, Zé Pedro e Cláudio Ramos, num total de sete alterações. Peixoto também afinou pela mesmo diapasão, com oito alterações: Fabiano, Maracás, Buta, Sidnei, Pedro Santos, Gabrielzinho, Asué e Caio Secco foram apostas.

Toada morna, e vitória justa do FC Porto

Os dragões tiveram uma entrada forte no encontro. João Mário foi o primeiro a dar sinal de perigo, logo à passagem do minuto 12, num pontapé a passar próximo da baliza de Caio Secco.

À passagem do minuto 34, os azuis e brancos conseguiram colocar-se na frente do marcador, num autogolo de Leonardo Buta. Jogada bem construída por parte dos azuis e brancos, com Galeno, Nico González e Moura envolvidos na jogada. O cruzamento para a área, acabou por ser desviado pelo defesa para dentro da baliza e estava feito o primeiro da partida.

O golo sofrido acordou de forma momentânea a equipa de Moreira de Cónegos, que respondeu de pronto, num pontapé de Buta. O jogador dos cónegos tentava redimir-se da infelicidade, mas viu as suas intenções detidas por Cláudio Ramos. Ainda antes do intervalo, Gul poderia ter dilatado a vantagem. Finalização defeituosa do nórdico por cima da baliza.

Na segunda parte, o encontro manteve a mesma tendência, com o FC Porto a dominar e com um Moreirense demasiado amorfo. Logo a abrir Caio Secco a ter que se aplicar, depois de um grande  remate de Namaso.

Aliando o domínio à produção ofensiva, O FC Porto conseguiu chegar ao 2-0, à passagem dos 61 minutos. Grande inciativa de Galeno, a fugir aos adversários, e depois a servir Eustáquio que finalizou da melhor forma.

Com um Moreirense completamente irreconhecível e demasiado curto, o FC Porto continuava a construir situações de perigo: Caio Secco impôs-se da melhor forma, depois de um primeiro remate de Galeno, com Samu - lançado na segunda parte, a rematar ao lado na recarga.

Nos minutos finais, os azuis e brancos carregaram, com o intuito de fazerem funcionar novamente o marcador. Galeno, e depois Nehuen Pérez, voltaram a testar a atenção do guardião do Moreirense. Já próximo do final, os cónegos tentaram dar um ar da sua graça, num pontapé de Gabrielzinho, que levou Cláudio Ramos a aplicar-se. Domínio absoluto dos dragões, com nove remates enquadrados contra apenas dois do Moreirense. É o FC Porto que segue para a final four onde irá defrontar o Sporting.

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