Rúben Amorim, antecipou esta sexta-feira, o embate frente ao Famalicão, em partida a contar para a oitava jornada da I Liga. O duelo realiza-se neste sábado, e tem início às 20h30. O técnico dos leões falou sobre vários temas: Analisou o adversário, falou do regresso e das ausências e abordou ainda o campeonato 'non stop' dos verdes e brancos nos próximos 30 dias.

Sobre o Famalicão: "É o clube, é o estádio, é também o treinador, e é muito difícil bater as equipas de Evangelista. Temos tido bons resultado, uma equipa que tem uma derrota no campeonato, tem cinco jogadores talentosos e eles gostam deste jogos grandes. O talento está lá e sentem-se muito confortáveis. Defendem muito bem, fazem excelentes transições. Jogam com um falso avançado, diferente do que era com o Cadiz, que era mais forte na profundidade. O Aranda faz outro posicionamento. Temos jogadores de volta, mais opções e isso ajuda-nos a gerir os jogos e esta é a principal competição para nós."

Regressos deixam-no mais descansado? "Não estamos descansados, o que nos ajuda é gerimos os jogadores para não sobrecarregarmos toda a gente. Temos que ser competitivos. O Pote regressa, mas vai demorar a voltar ao nível. O Marcos [Edwards] faz-nos muita falta, sobretudo quando enfrentamos equipas com blocos mais baixos. Também nos centrais, precisamos de todos. Estou mais relaxado nesse aspecto."

Reação efusiva no triunfo na Champions? "Já tive vários momentos. Este jogo era muito importante e temos agora dois gigantes, Manchester City e Arsenal. Quando somos favoritos apresentamos resultados, jogamos de uma forma melhor e somos mais dominadores. Senti que o 2-0 [Frente ao Sturm Graz] matou o adversário."

Sente que a equipa tem condições para fazer história, com o bicampeonato, chegar aos quartos da Champions? "Temos essa ambição, mas não sei dizer. Estamos num nível diferente, mas não quero aumentar a pressão. Precisamos de sorte, competência, não ter lesões. Se o vamos fazer, temos que esperar pelo fim. Queremos ganhar o campeonato, pelo esforço que foi feito, temos que ser bicampeões, há 70 anos que não o fazemos. Queremos muito fazer história, é deixar correr os jogos."

Pedro Gonçalves está em condições de ser titular, ele costuma marcar em Famalicão? "Ele marca em quase todos os sítios. Pode ser titular, começar do banco, mas não pode fazer o jogo todo. Vamos ver se ele joga de início ou não, certo é que não pode fazer os 90 minutos.

No dia em que sair vai aconselhar o presidente em relação ao seu substituto? O foco está no Famalicão, mas só sei fazer o meu trabalho. Foco-me no que consigo fazer, nesse dia...ninguém sabe. É trabalho dos outros, o meu trabalho é ajudar a equipa a ganhar."

Matheus Reis e Diomande podem ser titulares, vai poupar Gonçalo Inácio, e Edwards e Quaresma são as baixas?

"O Marcos e Quaresma vão ficar de fora. O Gonçalo Inácio não parou, pode parar ou não. O Matheus Reis está na mesma situação do Pote, não pode fazer o jogo todo. O Ousmane é bastante robusto, está recuperado, a ver o que acontece amanhã."

Sobre Bruno Ramos, foi opção em Portimão, já deu sinal à estrutura que se pode avançar para a compra? Tivemos percalços, o Bruno não estava a ser muito utilizado na equipa B. Gostámos do Bruno, juntou-se a nós e jogou. Vamos ver essa opção de compra, não sei o que vai acontecer para o ano. Estamos satisfeitos com o Bruno."

Acredita que a rotatividade vai ser uma mais valia para enfrentar este período? "Há casos específicos de jogadores que têm jogado mais. O rendimento que eles dão permite ao treinador rodar e ir para os jogos a pensar em vencer. Em relação ao calendário, há fases que transmitem uma mensagem para toda a gente, temos o Famalicão, temos a Taça da Liga, depois temos o Estrela da Amadora, o Manchester City e SC Braga fora. Se tivermos rendimento e ganharmos isso transmite uma mensagem para nós e para fora."

Debast está mais adaptado? Tentei ler momento do jogador, não houve a mínima dúvida que sempre soubemos dos jogadores que tínhamos ali. Com as rotinas da equipa, as coisas aparecem. Como duvidaram dele, agora toda a gente gosta. O erro está ao virar da esquina, nunca tive dúvidas."