Julio Velázquez mostrou-se naturalmente feliz depois da sua estreia com o pé direito no comando técnico do Marítimo depois do triunfo no dérbi madeirense.

Análise

"Era impossível começar melhor, com três pontos, ainda para mais num dérbi, depois de tanto tempo sem ganhar. Estou muito feliz e sobretudo pelos jogadores que merecem. Foi incrível a forma como nos receberam. É um grupo extraordinário também pelo presidente que estava a sofrer há tanto tempo por isso fico muito contente por ele, pela direção, e acima de tudo pelos adeptos. Foi incrível a forma como nos animaram hoje na estrada quando estávamos no autocarro. E por todos os trabalhadores e pela massa associativa do Marítimo fico muito contente e muito feliz."

Condições para mudar o estado de coisas?

"Vimos logo e eu já o disse que a equipa tem condições para conseguir a permanência e há qualidade. Desde que falaram comigo e que houve acord  fiz todos os possíveis para vir hoje para o banco porque o futebol é paixão e iniciar este percurso jogando contra o Nacional, era um dérbi. Só fizemos dois treinos ontem um para a parte ofensiva e hoje de manhã um para trabalhar a parte sem bola. Pela atitude, a vontade, o compromisso dos jogadores, é para agradecer porque não é fácil receber novas ideias, não é fácil em dois dias receber tanta carga cognitiva a nível de trabalho, de organização. (...) O futebol é complicado quando entras numa dinâmica sem ganhar e então eu hoje sou o homem mais feliz do mundo porque era um jogo muito importante e ter começado bem ajuda muito."