O treinador do Marítimo, Cláudio Braga, reconheceu hoje a importância do dérbi madeirense com o Nacional, no sábado, jogo da 10.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, preparado sob o lema "trabalho, golos e vitória".

Numa conferência de imprensa em que começou com respostas muitas curtas, o técnico começou por referir que foi uma semana de "poucas palavras", mas "muito eficaz", com o objetivo "trabalho, golos e vitória", uma frase repetida várias vezes ao longo da antevisão.

O duelo entre equipas madeirenses não tem corrido propriamente bem ao Marítimo nas deslocações à Choupana, já que perdeu os derradeiros cinco embates no Estádio da Madeira e a última vitória ocorreu na temporada 2007/08, por 2-0.

"Seria um grande problema, como treinador principal, se não percebesse o valor de um dérbi. Tenho a noção de que é mais que um jogo, mas vamos focar no nosso trabalho, corresponder ao emblema que vestimos e querer dar tudo de bom aos nossos sócios", salientou.

O apoio da massa associativa foi destacado e Cláudio Braga pediu a presença do maior número de adeptos ‘verde rubros' possível na Choupana, porque são um "12.º jogador muito forte" e que a ajuda é precisa e desejada pelos jogadores, que têm a "responsabilidade" de retribuir dentro de campo.

O desaire, de 2-0, sofrido nos Barreiros, perante o FC Porto, na ronda anterior, foi o quarto consecutivo no campeonato, uma situação delicada para o conjunto maritimista que, ainda assim, promete uma resposta positiva.

"Como tudo na vida, quando nós trabalhamos e não temos êxito, não ficamos satisfeitos, como é lógico. Temos um balneário com jogadores experientes e inteligentes. Estamos motivados, cheios de ambição e com um querer muito grande", comentou Cláudio Braga.

A resposta terá de ser dada sem o capitão Danny, que foi expulso no jogo com os ‘dragões' e punido com dois jogos de suspensão.

Cláudio Braga referiu que o internacional português é um jogador de grande importância no balneário, com uma carreira que é uma "mais-valia", mas também assegurou que "ninguém é maior do que o clube".

"Quem vai estar em campo, vai dar a vida pelo jogo, quem vai entrar, vai fazer tudo para melhorar o jogo e quem não for convocado, vai estar a torcer pelos colegas, num grupo unido", acrescentou.

O Marítimo, 12.º classificado com 10 pontos, defronta o Nacional, 18.º e último com seis, na Choupana, no sábado, com o apito inicial marcado para as 18:00.

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