António Henriques considerou que durante os últimos seis anos, a Comunicação Social “fez passar a mensagem de que se tratava de um grupo de pessoas perigosas e afinal veio a verificar-se que nada disso acontecia, por isso sinto-me satisfeito”, adiantou o ex-dirigente.
“Felizmente foi feita justiça mas neste momento quero dizer, com toda a sinceridade lealdade e honestidade que em Portugal há boa Justiça e que este caso concreto, foi um exemplo de grande dimensão dessa mesma Justiça”, declarou António Henriques, depois de ser absolvido pelo colectivo de juízes da 2.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus Justiça.
“Fui absolvido num processo que foi dimensionado a uma escala cujo conteúdo não se justificava”, afirmou o ex-dirigente madeirense.
Este julgamento, em que os arguidos eram acusados de adulteração das classificações de árbitros, foi originado pela certidão 51 do processo Apito Dourado, um processo judicial sobre a eventual corrupção na arbitragem e no futebol profissional e outros crimes associados, uma investigação da equipa da procuradora geral adjunta Maria José Morgado.
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