O jogo entre o 1.º de Maio de Benguela e a Académica do Lobito (primeira jornada do GirabolaZap 2019), programado para este domingo, no estádio de Ombaka, ficou adiado,  devido a falta de cartões de identificação dos atletas e equipa técnica "proletária", atribuídos pela Federação Angolana de Futebol (FAF).

Segundo apurou a Angop no local, esta situação surgiu em função de uma dívida que a equipa do 1.º de Maio tem a favor da FAF, no valor de três milhões de kwanzas (quase oito mil euros), que até ao momento estão por liquidar.

Nada foi adiantado sobre a data do próximo jogo entre ambas equipas, bem como a possibilidade de devolução dos valores referentes aos bilhetes, aos espectadores.

Em declarações à imprensa, o presidente do 1.º de Maio de Benguela, Rui Araújo, mostrou-se agastado com a situação, alegando que “as dívidas são negociáveis” e que uma situação dessas não devia condicionar a realização do jogo.

O dirigente benguelense lembrou que o 1.º de Maio foi a primeira equipa angolana a atingir uma fase final africana e, como tal, deveria ser tratada com maior consideração.

Para ele, esta situação espelha a desorganização que se verifica no trabalho administrativo da FAF, prejudicando o futebol e a massa associativa.

Os espectadores, por seu turno, também manifestaram o seu descontentamento, na medida em que muitos saíram de zonas distantes, nomeadamente das cidades de Benguela, Baía-Farta, Catumbela, Lobito e comunas mais próximas da província, além dos gastos com a compra dos bilhetes.

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