Passaram-se 15 anos desde que o FC Porto conquistou, em Yokohama (Japão), a segunda Taça Intercontinental da história do clube. No dia 12 de dezembro de 2004, uma manhã de domingo em Portugal, o FC Porto levou a melhor sobre o Once Caldas, por 8-7 nas grandes penalidades, após 120 minutos sem golos.

A superioridade da equipa de Víctor Fernández foi evidente durante um jogo recheado de peripécias. Os dragões acertaram por três vezes nos ferros da baliza de Henao, viram dois golos anulados McCarthy e, já no tempo extra, Nuno Espírito Santo rendeu Vítor Baía, que caiu no relvado com dificuldades em respirar.

Não havia forma de a bola entrar, pelo que a final teve de ser decidida nas grandes penalidades. Maniche falhou para os portistas, Fabbro e Edwin García para o clube colombiano e coube a Pedro Emanuel bater o penálti que selou a vitória azul e branca. O olhar de concentração absoluta do defesa antes de bater a sua grande penalidade fica para sempre como imagem de marca dessa conquista

Jorge Costa, que em maio havia erguido a troféu da Liga dos Campeões e em 2003 a Taça UEFA, foi, uma vez mais, o encarregado de levantar a Taça Intercontinental, a segunda para o clube e a última da história da competição.

Apesar de ter desperdiçado uma grande penalidade, Maniche venceu o prémio de melhor jogador da final, que há um ano depositou no museu do FC Porto.