Mais um jogo, mais uma deceção para os adeptos do Sporting. A terapia de grupo de Vercauteren não funcionou. É verdade que o ritmo de jogo dos leões foi mais rápido, os jogadores correram imenso, mas sem o discernimento desejado. Muita ansiedade, muita precipitação, vários passes errados. Percentualmente ouve uma significativa melhoria em termos de atitude.

A primeira parte do Sporting foi modesta. Isto em virtude da disposição das equipas. Enquanto o Genk tinha três homens no meio campo, o Sporting tinha só dois, já que Viola não defendia. Neste período a superioridade numérica dos belgas foi flagrante. O Genk aproveitou para realizar um futebol dinâmico, agradável, e muitas das vezes jogado ao primeiro toque.

Sabe-se que Vercauteren não teve ainda tempo para impor a sua cultura de jogo. Esta mudança brusca e prematura de 4x3x3 para 4x4x2 surpreende por arriscada, pois ainda não teve tempo para ser trabalhada. A qual causou alguns problemas defensivos ao Sporting. Dado que os dois médios, não tem hábitos defensivos, e por isso quando os laterais avançavam não os compensavam.

Vercauteren tem por hábito lançar jovens talentos na equipa principal. Ontem, aguardava-se que Betinho jogasse de início. Ele é um ponta de lança promissor, criativo e finalizador. Seria a melhor opção para o modelo apresentado. Penso que não foi uma boa ideia colocar o Viola a ponta de lança, quando ele rende mais a extremo.

Na segunda parte o Sporting eclipsou o bom futebol do Genk e tomou conta do jogo. Marcou depois de um excelente cruzamento de Capel para Wolfswinkel, o qual se movimentou inteligentemente para as costas do central. Esta vitória era importante. Psicologicamente levantava a moral, transmitia confiança e tranquilidade, não só para os jogadores como também para os adeptos.

É sina dos leões, quando jogam contra o Genk um holandês é expulso. Na Bélgica foi Boulahrouz, ontem em Alvalade foi Schaars. Quando é que os jogadores se habituam a evitar faltas passíveis de segundo amarelo? Estas duas expulsões contribuíram para a perda de 5 pontos, e talvez para a exclusão da prova. Quem são os culpados?

Foi pena porque o Sporting estava senhor do jogo. A jogar com dez a coisa tornou-se mais complicada. Os belgas ameaçaram e por quatro vezes Rui Patrício com defesas excecionais evitou o golo. O manual de jogar com dez perante onze, esteve ausente.

Assim o assédio do Genk era uma constante e acabaram por fazer o golo. No melhor pano cai a nódoa. Rui Patrício colocou-se mal no primeiro poste, a bola sobrevoou-o e Plet à vontade, aproveitou para marcar.  

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