O experiente piloto francês Sébastien Loeb, que está nesta edição do Rali de Portugal está ao volante de um Ford Puma, mostrou-se hoje empolgado por competir nesta prova, lembrando a paixão do público português pela modalidade.

“Portugal é um rali de que desfruto sempre. Disputei-o, a maior parte das vezes, em Faro e a última vez que estive nesta região [norte] foi em 2019. É um país onde as pessoas amam os ralis, as classificativas são boas e excitantes e estou entusiasmado por fazer parte dele”, disse o piloto, que venceu a prova em 2007 e 2009.

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Loeb, que triunfou na prova inaugural deste campeonato, em Monte Carlo, confessou “ser bom estar de volta ao WRC”, lembrando “que é sempre bom guiar na terra” e prometendo “diversão no carro”.

“A minha estratégia é não ter nenhuma. Vou tentar encontrar o ritmo e fazer o melhor que posso. Sei que o primeiro dia será crucial, porque se não te correr bem, ficarei numa má posição na estrada”, disse o francês.

Também nesta prova portuguesa vai competir o compatriota e igualmente experiente Sébastien Ogier, num Toyota Yaris, que também já não competia desde Monte Carlo.

“Voltei a guiar o carro em testes e fiquei encantado. Estou contente com o compromisso alcançado neste momento. É apenas a segunda corrida que faço, mas percebemos que as coisas estão a evoluir depressa. Espero que a posição na estrada me ajude a encontrar o ritmo desde o início da corrida”, disse o piloto, que já venceu por cinco vezes o Rali de Portugal.

O oito vezes campeão do mundo considerou que “é muito difícil fazer prognósticos para o fim de semana”, apontando que, sendo o primeiro rali em terra da temporada, se colocam “muitas questões relativas à fiabilidade de velocidade dos carros”.

“Tendo pretensões a lutar pela vitória, tenho de ser rápido desde o início. No ano passado senti dificuldades ao longo de todo a prova. Tenho de estar melhor como piloto desta vez” reconheceu Ogier.

Já Thierry Neuville, vencedor do Rali de Portugal em 2018, que volta a competir pela Hyundai, reconheceu que nesta edição “será difícil terminar no pódio”, mas afirmou que os objetivos serão para definir ao longo da prova.

“O rali é longo e temos de definir os nossos objetivos e tentar dar o máximo desde o início. Um pódio seria um bom resultado, mas será duro e creio que será difícil terminar no top-5”, disse o piloto belga.

Neuville confessou ser “divertido ter de volta num rali Sébastien Ogier e Sébastien Loeb” lembrando que os dois franceses “podem ser uma boa ajuda para retirar alguns pontos importantes”.

“Quero sair daqui com alguns pontos e estou ansioso por isso. A equipa está a trabalhar arduamente, mas sabemos que ainda não estamos com tudo a 100 %”, concluiu o piloto belga.