O italiano Francesco Bagnaia (Ducati) alertou hoje para a gravilha colocada nas escapatórias do circuito do Grande Prémio de Portugal de MotoGP, em Portimão, do Mundial de Velocidade em motociclismo, após ter caído na segunda sessão de treinos.

Além do despiste de ‘Pecco’, que admitiu ter sido “culpado por perder a frente da mota”, na segunda sessão de treinos livres, dominada pelo espanhol Marc Márquez (Honda), também o transalpino Marco Bezzecchi (Ducati) e o francês Johann Zarco (Ducati) foram parar à gravilha, sem consequências físicas para os pilotos.

Para sustentar as críticas, Bagnaia, atual 12.º classificado do campeonato, com 23 pontos, e que hoje obteve a nona posição na tabela combinada de tempos dos treinos, levou mesmo uma mão cheia de pedras até às ‘boxes’.

"Peguei na gravilha, porque acho que não é aceitável num circuito destes haver gravilha deste tamanho. A mota caiu devagar, mas ficou destruída. Podemos magoar-nos a sério com isto. Para nossa segurança e das motos, não é normal termos gravilha deste tamanho”, alertou o vencer da última edição do Grande Prémio de Portugal, à comunicação social.

Sobre a 'montanha-russa' algarvia, as sensações são melhores, mesmo apesar da chuva e do vento que condicionaram as prestações da maior parte dos pilotos, segundo o transalpino, que manifesta confiança para almejar um bom resultado.

“Hoje, dei tudo, as travagens estão boas e tudo está bom. No geral, esta pista é muito boa para mim, é muito boa. As duas primeiras sessões foram boas, senti-me bem e foi um dia muito positivo”, revelou.

O Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, recebe pela quarta vez um Grande Prémio de MotoGP, a prova 'rainha' do motociclismo de velocidade, naquela que será a quinta ronda do Mundial de 2022, de um total de 21 corridas.

A corrida está marcada para domingo, às 13:00.