Tem-se especulado muito ao longo do ano de 2020 sobre se este seria o ano do adeus do veterano tenista suíço, de 38 anos (faz 39 em agosto). Um ano em que Federer contava tentar pela última vez o ouro olímpico individual, um dos poucos galardões que lhe faltam.

O calendário da temporada - Jogos Olímpios incluídos - foi entretanto dizimado pela COVID-19 e, apesar de o circuito mundial de ténir ir regressar em agosto, Federer não jogará até ao final da temporada, visto ter sido submetido a uma cirurgia ao joelho durante a paragem competitiva.

Luthi, porém, negou em declarações à revista suíça 'Smash' que o seu compatriota, com quem trabalha desde 2007, esteja a pensar pendurar a raquete quando voltar á ação em 2021.

"Roger continua a adorar a vida no circuito e nunca o ouvi dizer que queria parar por sentir necessidade de mudar o seu estilo de vida ou por estar cansado de viajar. Nada é certo a 100 por cento, mas tendo em conta a sua paixão pelo ténis, não creio que ele esteja a pensar em retirar-se em 2021", sublinhou Luthi.

Federer, recorde-se, esteve seis meses afastado do circuito em 2016, após outra lesão no jelhor, distinta daquela à qual foi agora operado, e regressou em 2017 para conquistar os seus títulos número 18 e 19 do Grand Slam. Luthi não ficaria admirado se tal voltasse a acontecer, referindo que a longa paragem pode jogar a favor do astro suíço do ténis.

"É verade que podemos encontrar paralelismo com 2016. Talvez possa usar isso como uma vantagem. É verdade que se havia um bom momento para a lesão e para a operação, esse momento esta este", acrescentou.