Os nadadores Diogo Ribeiro, Miguel Nascimento e Diana Durães, três dos representantes da seleção nacional de natação pura que competirá nos mundiais de Fukuoka, no Japão, afirmaram hoje que esperam conseguir uma boa participação e “aproveitar ao máximo”.

A equipa nacional de natação pura irá apresentar-se com oito atletas nos mundiais da modalidade, que vão decorrer em Fukuoka: Tamila Holub, Diana Durães, Camila Rebelo, Ana Rodrigues, Diogo Ribeiro, Gabriel Lopes, Miguel Nascimento e João Costa representarão o país na competição, entre 23 e 30 de julho.

Ainda no Aeroporto Humberto Delgado, instantes antes da partida da comitiva nacional rumo ao Japão, Diogo Ribeiro reconheceu estar a viver “um sonho enorme” e ambiciona “nadar bem”, com boas sensações, de forma a atingir as fases mais adiantadas das disciplinas em que irá competir.

“Desde pequeno, sempre quis fazer parte da seleção como sénior. Sempre trabalhei para isso e agora poder lá estar, com tempos bastante competitivos, é um sonho enorme. Espero que corra bem,” confessou o jovem nadador, que já está qualificado para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

Diogo Ribeiro não encontra, ainda assim, nenhum significado especial em estrear-se em mundiais no Japão. “Nunca sequer fui para aqueles lados, por isso será também um pouco para conhecer melhor aquele país. Espero que goste e me sinta bem”, perspetiva o nadador de apenas 18 anos.

As marcas atuais nos 50 metros livres, que se colocam nos 21,87 segundos, nos 100 metros livres em 47,98 e, por fim, nos 100 metros mariposa em 51,45, transmitem esperanças para Diogo Ribeiro na perspetiva de constituir uma das principais esperanças relativamente a uma eventual participação de destaque para Portugal.

Tal como Diogo Ribeiro, Miguel Nascimento também representará Portugal nos 50 metros livres (21,91 de marca pessoal) e não esqueceu a companheira, a também nadadora internacional Victoria Kaminskaya, participante em quatro mundiais, que foi mãe há pouco menos de um ano e falhará, por isso, esta edição.

“Não falámos muito nisso, custou-nos um pouco aos dois obviamente, mas ela sabe perfeitamente que os dois temos um objetivo, quando vou não vou sozinho, levo-as sempre comigo [Victoria e a filha que têm em comum) e o meu objetivo é não ir em vão, três semanas fora de casa, com a minha filha a crescer, num bebé de onze meses é quase uma vida, não é? Quero aproveitar ao máximo e tentar tirar o maior proveito destes campeonatos,” propõe.

Por fim, apesar da experiência em Jogos Olímpicos e outras grandes competições em diferentes distâncias, Diana Durães não colocou quaisquer expectativas para a sua participação na distância de 1.500 metros, na qual regista como recorde pessoal, e também recorde nacional, a marca de 15.58,19 minutos.

A nadadora prefere, ao invés, aguardar pelo arranque da competição para perceber como a sua mente e corpo irão corresponder. “Treino para todas as distâncias, 400 metros, 800, 1.500, e acho que se o nosso corpo e cabeça estiverem bem, podemos nadar aquilo que quisermos”, adiantou, cautelosa, mas ao mesmo tempo esperançosa, uma das representantes lusas no setor feminino.