O 66.º Grande Prémio de Macau, que se realiza entre 14 e 17 de novembro, tem um orçamento de 270 milhões de patacas, para um programa com seis corridas, anunciou hoje o presidente do Instituto do Desporto (ID).

Em conferência de imprensa, Pun Weng Kun indicou que "o ID prevê um orçamento de 270 milhões de patacas (cerca de 30 milhões de euros ao câmbio atual)", acrescentando que nos três últimos anos "o orçamento foi de 220 milhões de patacas".

O presidente do ID e coordenador da comissão organizadora do Grande Prémio de Macau de automobilismo considerou que, "em termos de estruturas", continuam a ser melhorados "aspetos relevantes" para garantir que os pilotos possam competir "num ambiente seguro".

O programa integra seis corridas: o Grande Prémio de Macau de F3, a Taça GT, a Corrida da Guia, o 53.º Grande Prémio de Motos, a Taça de Carros de Turismo e a Taça GT-Corrida da Grande Baía.

"No ano passado, acolhemos três taças do mundo, o que demonstra o alto grau de confiança e reconhecimento da FIA [Federação Internacional do Automóvel]", disse Pun Weng Kun, no discurso de apresentação do evento.

O presidente da Associação Geral de Automóveis de Macau-China e coordenador da subcomissão desportiva da comissão organizadora do Grande Prémio, Chong Coc Veng, sublinhou que "as negociações em relação às corridas deste ano" já terminaram entre a FIA e a organização do Grande Prémio.

"O Grande Prémio de Macau de F3 vai introduzir em Macau os mais recentes carros de F3, com uma potência máxima de 380 cavalos, mais 140 cavalos de potência do que o anterior monolugar de F3", disse.

Este novo carro já foi usado na prova de abertura do campeonato de F3 da FIA, em Barcelona, em 11 e 12 de maio. "Após a conclusão do Campeonato na Europa, muitos destes carros e pilotos virão a Macau para competir na Taça do Mundo de F3 da FIA", sublinhou.

Em 2018, mais de 83.000 pessoas assistiram aos quatro dias do 65.º Grande Prémio de Macau, marcado pela vitória do piloto de F3 Daniel Ticktum e pelo acidente aparatoso de Sophia Flörsch, no último dia do evento.

No icónico Circuito da Guia, um percurso citadino de 6,12 quilómetros, considerado um dos mais perigosos do mundo, a alemã Sophia Flörsch, de apenas 17 anos, despistou-se e embateu no carro do japonês Sho Tsuboi, ultrapassando os ‘rails’ de proteção na abordagem à curva do Hotel Lisboa.

Em 2017, a competição de motos ficou marcada pela morte do piloto britânico Daniel Hegarty (Honda), de 31 anos, numa prova que não registava fatalidades desde 2012.