O presidente da Polónia, Andrzej Duda, manifestou hoje o seu regozijo pela exclusão de atletas russos e bielorrussos dos Jogos Europeus, que o país organiza, em Cracóvia, entre 21 de junho e 02 de julho.

“Gostaria de agradecer a todos por terem decidido que [estes Jogos] se realizassem sem a participação de atletas russos e bielorrussos", declarou, em Roma, na cerimónia da partida da tocha rumo aos Jogos Europeus.

Duda recordou que “a Rússia é um país agressor que começou a guerra na Ucrânia", acrescentando à equação "o regime bielorrusso que o ajuda".

Já na semana passada, o presidente do comité organizador tinha anunciado que os atletas da Rússia e da vizinha Bielorrússia não poderiam participar no evento que vai juntar cerca de 7.500 desportistas de 18 modalidades.

“Sob nenhum pretexto e de forma alguma, os atletas que representam a Rússia e a Bielorrússia poderão participar nos nossos eventos”, tinha frisado Marcin Nowak.

O presidente do país disse que “estes serão os Jogos da paz e da tranquilidade”, durante os quais não será necessário “fingir que está tudo bem”.

Em 28 de março, o Comité Olímpico Internacional (COI) recomendou a participação a título individual de desportistas russos e bielorrussos nas competições internacionais, sob bandeira neutra, adiando para mais tarde uma decisão sobre a participação nos Jogos Olímpicos Paris2024.

O comité executivo, composto por 15 elementos, será quem vai ter a derradeira palavra sobre quem poderá competir nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris2024, que vão decorrer na capital de França entre 26 de julho e 11 de agosto (Olímpicos) e de 28 de agosto a 08 de setembro (Paralímpicos).

A invasão russa iniciada em 24 de fevereiro de 2022 – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.