O português Gustavo Ribeiro arrebatou hoje de forma inédita a ‘Super Crown’, decisiva etapa da edição de 2022 da ‘Street League’, circuito mundial da modalidade, que aconteceu este fim de semana no Rio de Janeiro.

Após os ‘bronzes’ de 2019 e 2021, ‘skateboarder’, de 21 anos, entrou na Arena Carioca 1 como líder do ranking da prova e fez 27,9 pontos, à frente dos norte-americanos Braden Hoban, segundo (27,7), e Chris Joslin, terceiro (27,2), numa final com oito concorrentes.

“Este resultado traduz todo o trabalho que tive. Consegui conquistar este título. Temos sempre de acreditar. Se a mente diz que sim, ninguém pode negar. Sentia tanta pressão que só queria relaxar e estar confortável. Só queria que a minha manobra funcionasse e nem acredito que consegui”, expressou o atleta, em declarações no final da competição.

Gustavo Ribeiro começou por integrar o lote de quatro finalistas, ao superar o ‘cut’ com duas pontuações de 9,3 e outra de 9,0, que conseguir substituir por uma de 9,3 já nas duas últimas tentativas, destronando o americano Jagger Eaton no palmarés da prova.

No caminho para a ‘Super Crown’, o atleta luso dominou a terceira e penúltima etapa, em Las Vegas, nos Estados Unidos, no fim de semana de 08 e 09 de outubro, depois de ter fechado o pódio na passagem por Jacksonville, seguida de um sétimo lugar em Seattle.

A brasileira Rayssa Leal, vice-campeã olímpica em Tóquio2020 na vertente de ‘street’ também confirmou o estatuto de líder do ranking feminino, ao superiorizar-se com um desempenho de 21,1, para suceder à compatriota e bicampeã em título Pâmela Rosa.

Antes da partida para o Rio de Janeiro, o atleta tinha confessado que vencer a prova seria um sonho.

"Todos os 20 nomes na Street League têm a possibilidade de ganhar. São os 20 melhores de todo o planeta, qualquer um pode ganhar", começou por dizer, explicando depois que vencer o Supercrown seria o corolário de "um dos sonhos de criança".

Aos 21 anos, foi oitavo nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para 2021, na estreia da modalidade no programa, e soma pódios internacionais em Mundiais e outras provas de relevo, assumindo-se como uma das figuras da modalidade na vertente competitiva.