O português Hélder Silva ficou hoje a menos de um segundo das semifinais de C1 1.000 metros dos Mundiais de canoagem, em Szeged, na Hungria, quase superando as dificuldades de quem sempre esteve habituado aos 200.

“Se fosse em outra série, seria semifinalista. Foram um pouco mal distribuídas. Esta não é prova a que esteja habituado, pois já não a fazia internacionalmente há 10 anos. Correu bem até aos 750 metros, quando estive lado a lado com os meus adversários. Se conseguisse aguentar um pouco mais o ritmo...”, reconheceu Hélder Silva, que disputou os 200 metros nos Jogos do Rio2016.

Os quatro primeiros passavam, bem como os três melhores quintos, mas o português foi o quarto melhor entre esses quintos, em 4.02,41, a 65 centésimos da marca que lhe permitiria seguir em frente.

Face ao deu desempenho, mesmo sem trabalhar esta distância, Hélder Silva assume a vontade de tentar o apuramento para os Jogos Olímpicos de Tóquio na fase continental de 2020, que tanto pode tentar em C1 como em C2 1.000, na qual Portugal está representado nos Mundiais da Hungria por Bruno Afonso e Marco Apura.

“Enquanto aqui estiver, ninguém pode relaxar. A minha ideia é elevar sempre o patamar das canoas em Portugal”, vincou.

Hélder Silva disputa no sábado as semifinais de C1 200, em Szeged.

Na tarde de hoje, a seleção compete em três meias-finais, nas quais os três primeiros seguem para a regata das medalhas, nomeadamente Fernando Pimenta em K1 1.000, em que defende o título mundial, Teresa Portela em K1 200 e Marco Apura e Bruno Afonso em C2 1.000.

Os Mundiais de canoagem, em que se joga a qualificação para Tóquio2020, reúnem um recorde de 102 países e cerca de 1300 atletas.

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