O canoísta Pedro Casinha ficou hoje em nono lugar na final de K1 200 metros dos Europeus da Hungria, nos quais Portugal soma, para já, um ouro e uma prata, ambos conquistados na sexta-feira.

“Não, não foi nada o resultado que estava à espera. Houve muita falha, principalmente no início. E os 200 metros são uma prova em que é tudo ou nada, tem de sair tudo perfeito. Não saí bem, tentei recuperar, mas infelizmente não deu para fazer melhor”, lamentou Casinha, em declarações à Lusa.

O atleta luso, estreante em Europeus seniores, não teve uma boa largada e depois foi-lhe impossível encurtar distâncias para os primeiros, terminando o seu desempenho em 36,273 segundos, a 0,866 do ouro do ucraniano Oleksandr Zaitzev, que bateu o polaco Jakub Stepun por 0,030 segundos e o georgiano Badri Kavelashvili por 0,034.

O jovem atleta apontava para o “meio da tabela” e admitiu que “não esperava que corresse assim tão mal”, pelo que encara esta final como “uma aprendizagem, em que às vezes estas coisas acontecem”.

“A lição desta final é que ainda me falta muito trabalho para o nível dos seniores. Mesmo com tudo o que tenho vindo a fazer até agora, mesmo com as medalhas internacionais e trabalho que fiz, sinto que ainda há um buraco muito grande onde eu estou e onde verdadeiramente quero estar”, sentenciou.

Nestes K1 200 metros, Portugal tinha garantido o ouro Europeu em 2022 por Kevin Santos e em 2023 por Messias Baptista.

A um dia do final do evento, a seleção contabiliza duas medalhas, a de ouro pelo K2 200 de Iago Bebiano e Kevin Santos e a de prata em K1 500, por Fernando Pimenta.