A seleção feminina de futebol de praia sonha com um inédito título Europeu este fim de semana, na Sardenha, mas a presenças nas meias-finais já revelará uma “evolução” que agradará ao treinador Alan Cavalcanti.

“Não quero ser quarto ou terceiro, mas primeiro. Sei que é difícil, porém o objetivo é esse. O quarto lugar deixa-me satisfeito, pois é melhor do que no ano passado. O quinto será igual, não podemos é acabar em sexto, pois seria um passo atrás. Quero estar nas meias-finais, depois na final e aí ser campeão”, resumiu, em declarações à Lusa.

Com seis pontos em três desafios, disputados na primeira fase, em Portugal, a formação das ‘quinas’ lidera em igualdade com a Espanha e Itália, com mais um ponto do que a Inglaterra: num evento com seis nações, as quatro primeiras classificadas vão disputar, entre si, as meias-finais.

“É bom ser o ‘patinho feio’, a surpresa do campeonato. Não espero duas vitórias, mas quatro e fazer ainda mais história”, vincou, referindo-se aos desafios de quinta-feira, com a Inglaterra, e sexta-feira, com a Ucrânia, nos quais espera conseguir a desejada presença nas meias-finais, no sábado, e nestas o ingresso para poder lutar pelo título, no domingo.

Alan recorda que a seleção feminina portuguesa só foi constituída muito recentemente e, por isso, tem menos anos, jogos, treinos e competições do que as maiores rivais, sem que isso trave a sua ambição e mensagem para as suas pupilas, a quem exige sempre “jogar para ganhar”.

Para ultrapassar a inevitabilidade da menor experiência, Alan Cavalcanti conta com a “vontade e união” de um grupo que partilha “o mesmo objetivo”, que deseja ver “como uma família sem egos a representar um país”.

“É um crescimento passo a passo. (…) Com trabalho, humildade, dedicação e tentar ganhar o máximo possível, pois nas grandes competições ninguém se lembra dos segundos classificados...”, exemplificou.

Alan entende que um bom resultado em Cagliari pode ajudar a captar mais meninas para o futebol de praia e, assim, reforçar e fortalecer o campeonato português com mais equipas de forma a melhor poder alimentar as representações nacionais.

Independentemente dos constrangimentos, o selecionador espera que Portugal, “num futuro bem próximo, possa ser primeiro do ‘ranking’”.

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