O Conselho do Ciclismo Profissional decidiu hoje suavizar a medida da União Ciclista Internacional (UCI) de expulsar à primeira ciclistas que atirem bidons fora das zonas autorizadas em provas de um dia, substituindo-a por multa no primeiro delito.

O encontro de hoje entre UCI e o Conselho, que incluiu representantes dos ciclistas, das equipas e dos organizadores de provas, resultou num voto a favor para o ajuste das sanções.

Nas provas de um dia, a primeira infração levará a uma multa e penalização de pontos para o ‘ranking’ mundial, e à segunda, aí sim, o ciclista será desclassificado, evitando situações como a do suíço Michael Schär (AG2R Citroën) na Volta a Flandres.

Até aqui, neste tipo de provas, a desqualificação era imediata: Schär foi visto, nas imagens televisivas, a aperceber-se do erro, sendo depois notificado pelos comissários de que teria de abandonar o pelotão de imediato.

Nas corridas por etapas, a penalização também passa a ser mais gradual: à primeira uma multa e pontos de ‘ranking’, à segunda uma penalização de um minuto na geral, e à terceira a desqualificação.

Estas regras têm como objetivo tornar o ciclismo uma modalidade mais ‘verde’.

“Após múltiplas conversas com as diversas partes interessadas, julgámos apropriado adaptar as sanções para as novas regras sobre os bidons. A UCI está feliz por se ter encontrado uma solução aceitável para todas as partes, mantendo o essencial: a segurança dos corredores, do público, e a responsabilidade ambiental do ciclismo”, declarou o presidente da UCI, David Lappartient, citado em comunicado.

As novas medidas, aprovadas por todas as partes interessadas, entrarão em vigor a partir do próximo sábado.

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