O espanhol Alejandro Marque, vencedor da Volta a Portugal 2013, aparece inscrito como ciclista da Movistar na União Ciclista Internacional (UCI), apesar de ter sido dispensado pela equipa na sequência de um controlo em que acusou betametasona.
Na lista atualizada de equipas e planteis, o nome de Marque, que na semana passada viu o jornal espanhol El Pais noticiar que teve um controlo antidoping positivo durante a edição de 2013 da Volta a Portugal em bicicleta, acusando o recurso ao esteroide betametasona, surge como elemento da Movistar.
O galego, vencedor da edição de 2013 da Volta a Portugal, assegurou que dispunha de autorização médica para utilizar betametasona.
«Tanto a minha equipa [a OFM-Quinta da Lixa], como a União Ciclista Internacional (UCI) tinham total conhecimento do uso desta substância, tal como aparece devidamente justificado nas correspondentes instruções terapêuticas», afirmou Marque, em comunicado enviado à agência Lusa, na sexta-feira.
Contactado pela agência Lusa, o diretor desportivo da OFM-Quinta da Lixa, José Barros, assegurou que Marque tinha uma prescrição médica para recorrer ao esteroide betametasona, para debelar uma lesão no joelho.
O corredor galego, de 32 anos, corroborou esta informação, acrescentando que foi «infiltrado com esse intuito em duas ocasiões».
Pouco depois da vitória na Volta a Portugal, a Movistar anunciou a contratação de Marque, de 32 anos, mas dispensou-o ao ter conhecimento do seu positivo.
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